Os fãs das comédias românticas têm a partir de hoje uma boa opção para este fim de semana, já que está programado para entrar, na plataforma Amazon Prime, a segunda temporada da série norte-americana Modern Love. O programa é baseado em histórias reais publicadas originalmente em uma coluna semanal pelo jornal The New York Times. Com oito episódios por temporada, que não passam de 35 minutos cada, a ideia da atração é mostrar o amor cotidiano de várias formas, não somente sexual ou romântico, mas também as amizades, o convívio familiar e até o amor próprio. O elenco da primeira temporada conta com nomes de peso bastante conhecidos do grande público: Anne Hathaway (um dos episódios preferidos da maioria), Tina Fey, Dev Patel (meu episódio preferido), Andrew Scott, Andy Garcia e outros.
Apesar do enorme sucesso de público, inesperadamente, a série foi bastante criticada pela imprensa especializada internacional. O próprio NYT (que pública a coluna), chamou-a de melosa ao extremo, enjoativa e até sem graça. Nesse conflito de opiniões, eu fico ao lado dos espectadores comuns: aqui o papel é relaxar! Não esperem demais, afinal episódios de apenas trinta minutos não vão entregar um “arco dramático” esperado pelos mais exigentes, ao contrário, acho que o tom despretensioso e o roteiro simples são os grandes trunfos da série. Outra curiosidade é que, por ser baseada em histórias reais, os personagens verdadeiros foram encontrados e trazidos ao conhecimento do público pela mídia, o que deu um ar ainda mais interessante e realista ao seriado.
Outras boas novidades são os filmes Antonia – Uma Sinfonia, 2018, de Maria Peters (disponível na Netflix), baseado na vida real de Antonia Brico (Christianne de Bruijin), que na Nova Iorque de 1930, ousou sonhar em ser a primeira mulher a conduzir uma orquestra sinfônica. É daqueles filmes inspiradores, gostoso de ver do começo ao fim, nem percebemos o tempo passar nas suas mais de duas horas de duração; Oslo, 2021, de Bartlett Sher (disponível na HBO), adaptação de uma peça homônima ganhadora do Tony Award, traz a história das acirradas negociações do acordo de paz de Oslo, entre o governo israelense e a Organização Palestina, que colocou um fim ao conflito entre as duas nações na década de 1990 e rendeu o prêmio Nobel da Paz aos envolvidos (Yitzhak Rabin, Shimon Perez, Yasser Arafat). O filme funciona como uma maravilhosa aula de história cheia de curiosidades que só vieram à tona muitos anos depois do acordo ser fechado; A Última Carta de Amor, 2021, de Augustine Frizzell, o longa se passa em duas épocas diferentes, quando uma repórter encontra uma coleção de cartas de amor que são o ponto de partida para viajarmos até o passado e conhecermos um romance secreto ocorrido em 1965. Um sucesso da Netflix, adaptado do livro do mesmo nome da escritora best-seller Jojo Moyes.
Mais dicas recentes:
Águas Que Corroem – Netflix
Querido Menino – Amazon Prime
Retratos de Uma Guerra – Netflix
Lizzie – Amazon Prime
Let Them All Talk – HBO
Jolt – Amazon Prime
Somos Todos Iguais – Netflix
A Protetora – Telecine
Pânico Abaixo de Zero – Telecine
Sobre o autor da coluna
Michel Abrahão é um cinéfilo paulista, radicado na Paraíba, proprietário da antiga e querida Ribalta Vídeo, referência para todos os moradores de João Pessoa também apaixonados por cinema.